Neste domingo (27), a candidata a prefeita de Curitiba pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB), Cristina Graeml, votou com otimismo e reafirmou sua confiança na disputa do segundo turno, mesmo com as pesquisas indicando uma ampla vantagem para seu adversário, Eduardo Pimentel (PSD). De acordo com o último levantamento do Instituto Quaest, divulgado na véspera do segundo turno, o atual vice-prefeito lidera as intenções de voto com 50%, enquanto Graeml aparece com 38%, uma diferença que aumentou nos últimos dias. Ainda assim, a candidata se mantém firme e questiona a confiabilidade das pesquisas.
“Vou repetir o que eu disse no primeiro turno: as pesquisas eleitorais, às vezes, são usadas como instrumentos de desinformação”, afirmou Graeml, reforçando que não confia nas previsões. Segundo ela, no primeiro turno, algumas pesquisas que a colocavam à frente foram impugnadas pela campanha de Pimentel, o que ela considera uma estratégia para influenciar a percepção pública. “A pesquisa que melhor me colocava no primeiro turno me deixou com 15 pontos percentuais abaixo do que eu realmente tive. Não acredite em pesquisas”, ressaltou.
Acusações de mentiras e desinformação na reta final
A candidata também criticou duramente as estratégias de campanha de Eduardo Pimentel, acusando-o de espalhar informações falsas sobre seu plano de governo. Graeml afirmou que, nas últimas horas de campanha, precisou rebater supostas mentiras propagadas pelo adversário. Entre os pontos mais controversos está a questão da tarifa de ônibus, que, segundo ela, foi distorcida intencionalmente pela equipe de Pimentel para confundir eleitores.
“Quem lembrou de tarifa e tentou desvirtuar o que coloquei no meu plano de governo foi o candidato adversário, que, de forma desonesta, contratou uma rede enorme de calúnias”, disparou Graeml. A candidata ainda alegou que Pimentel utilizou carros de som em bairros mais periféricos de Curitiba para alarmar os eleitores com informações falsas sobre aumento de tarifas, o que teria levado à sua condenação por crime eleitoral. Graeml mencionou que percorreu os mesmos bairros para desmentir as supostas calúnias.
Crescimento de visibilidade e confiança na reta final
Cristina Graeml também considerou positivo o segundo turno, afirmando que as últimas semanas permitiram que mais eleitores conhecessem sua candidatura. Segundo ela, durante o primeiro turno, faltaram oportunidades de exposição, mas o período recente foi marcado por uma agenda intensa, com mais entrevistas e eventos. Ela destacou o apoio que recebeu em bairros periféricos e afirmou que o eleitor curitibano busca uma alternativa com ética e compromisso com a população.
“Tive muita agenda que não tive no primeiro turno. Não me chamavam antes para as entrevistas e agora tive até dificuldade com a voz. Mas foi um bom período para eu me colocar para o eleitor”, disse Graeml, expressando satisfação com a repercussão de sua campanha nas comunidades mais distantes do centro.
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