As eleições municipais de Agudos do Sul chegaram ao fim, mas a disputa política ainda segue nos tribunais. Após ser derrotado nas urnas por uma diferença de apenas 64 votos, Diego Teixeira (MDB) entrou com um pedido na Justiça Eleitoral para tentar a cassação do mandato do prefeito reeleito, Genézio Ferreira (PL).
O atual gestor conquistou 3.281 votos (46,26%) contra 3.217 votos (45,35%) de Teixeira. Apesar da vitória apertada, a vontade popular foi soberana, garantindo mais um mandato para Genézio. No entanto, inconformado com o resultado, Diego recorre à Justiça com a alegação de que houve irregularidades na campanha do adversário.
A principal denúncia de Diego Teixeira se baseia na entrega de benefícios sociais pela prefeitura, como auxílios funeral, cestas básicas e auxílios para reforma. O candidato alega que essas ações configuram compra de votos. No entanto, tais programas assistenciais existem há várias gestões e são mantidos desde a administração da ex-prefeita cassada Luciane Teixeira, passando pelo ex-prefeito Jesse e continuando na gestão de Genézio Ferreira.
Essa não é a primeira vez que Diego Teixeira adota essa estratégia após uma derrota eleitoral. Em eleições passadas, ele já acumulou tentativas frustradas de contestar resultados nas urnas por meio de ações judiciais.
Prefeito critica postura do adversário
Em entrevista, Genézio Ferreira afirmou estar tranquilo diante da situação e criticou a postura do adversário.
“O candidato derrotado não consegue se consolidar como liderança política, não respeita o resultado das eleições e parte para denúncias sem fundamento.”
O prefeito reforçou que Agudos do Sul está vivendo um momento de crescimento e desenvolvimento, com diversas obras e investimentos em andamento.
“Nossa cidade virou um canteiro de obras. Estamos avançando e prosperando. Não vamos deixar que esse ‘chororô’ e ‘mimimi’ atrapalhem o progresso do nosso município.”
A audiência de instrução, referente ao processo em 1º grau, está marcada para o dia 18 de março, às 14h, no município de Fazenda Rio Grande. Na ocasião, serão ouvidas testemunhas e demais envolvidos no caso, antes de qualquer decisão judicial ser tomada.
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