Na tarde de sexta-feira, 9 de agosto, um trágico acidente aéreo ocorreu com um avião da Voepass Linhas Aéreas, que saiu do Aeroporto Regional de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, São Paulo. A aeronave, um turboélice ATR-72, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo, São Paulo, resultando na morte de todos os 57 passageiros e 4 tripulantes a bordo.
Entre as vítimas estava Silvia Cristina Osaki, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) desde 2009. Silvia lecionava disciplinas como Zoonoses e Epidemiologia Veterinária e havia coordenado o Programa de Pós-graduação em Ciência Animal e o curso de Medicina Veterinária no setor Palotina da UFPR. Ela também tinha uma atuação destacada na Prefeitura de Palotina, participando de conselhos e comitês relacionados à saúde e segurança alimentar.
A UFPR expressou seu pesar pela perda de Silvia e ofereceu solidariedade aos seus familiares e amigos. A Voepass Linhas Aéreas disponibilizou um telefone para informações e suporte às famílias das vítimas e afirmou estar colaborando com as autoridades para investigar as causas do acidente. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Federal também iniciaram investigações para apurar as circunstâncias da queda.
Aeronave não reportou emergência
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), informou que o voo "ocorreu dentro da normalidade até as 13h20".
No entanto, partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo, e também não declarou emergência, nem reportou estar sob condições meteorológicas adversas. A perda do contato com a aeronave ocorreu às 13h22.
"Não houve, por parte da aeronave, comunicação com os órgãos de controle de que haveria uma emergência", pontuou o brigadeiro Marcelo Moreno.
O DECEA informou também que o Salvaero, que coordena as operações de salvamento, foi acionado às 13h26 e encontrou a aeronave acidentada dentro de um condomínio.
Quem eram as vítimas?
A Voepass divulgou a lista com os nomes de todos os passageiros que estavam a bodro do voo 2283.
Pelo menos duas das vítimas eram médicos do hospital Uopeccan, em Cascavel, que estavam indo para um congresso em São Paulo.
O hospital confirmou as mortes mas ainda não divulgou o nome das vítimas.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou uma nota se solidarizando com todas as famílias, e, em especial, aos parentes e amigos dos médicos que estavam a bordo.
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