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Sexta-feira, 07 de Novembro de 2025
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Violência contra médicos dobra no Paraná em 2025; mulheres são as principais vítimas

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Violência contra médicos dobra no Paraná em 2025; mulheres são as principais vítimas
Foto: Agência Brasil
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A violência contra profissionais da Medicina no Paraná atingiu níveis alarmantes em 2025. Dados divulgados pela Comissão de Prevenção à Violência Contra Médicos do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) revelam que o número de denúncias mais do que dobrou em relação ao ano anterior: foram 55 casos registrados nos primeiros cinco meses deste ano, frente a 27 denúncias ao longo de todo o ano de 2024.

Segundo o levantamento, as mulheres médicas são as principais vítimas, representando 46% das denúncias, enquanto os homens correspondem a 37%. O restante não especificou gênero. O assédio moral lidera entre as formas de violência, com 40 denúncias, seguido por agressões verbais (26) e agressões físicas (4). Também foram relatados casos de assédio financeiro, perseguição (stalking), assédio sexual, danos materiais e até agressão psicológica.

Setor público concentra a maioria dos casos

A pesquisa aponta que 87% das agressões ocorreram no setor público, contra apenas 13% na rede privada. O principal agressor identificado em 40 ocorrências foi o próprio paciente. Outros agressores incluem chefias (18 casos), colegas de trabalho (8), autoridades políticas (17) — entre elas vereadores, secretários de saúde e um prefeito e até um caso envolvendo um jornalista.

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A capital, Curitiba, lidera o ranking com 20 denúncias. Desde a criação da Comissão, em agosto de 2024, já foram registradas 83 denúncias, sendo 44 ainda em aberto. A maioria dos profissionais afetados tem mais de 11 anos de atuação na Medicina, indicando que a violência não se restringe a médicos recém-formados.

Orientações do CRM-PR

O CRM-PR orienta os profissionais a registrarem Boletim de Ocorrência (BO) imediatamente em casos de ameaças ou agressões, além de comunicarem os fatos às diretorias clínica e técnica das unidades de saúde. Em situações de agressão física, é necessário exame de corpo de delito, e o médico deve ser afastado de suas atividades para garantir sua integridade.

As denúncias podem ser feitas por telefone (41 3240-7800) ou por e-mail, com garantia de sigilo para quem preferir não se identificar.

“O CRM-PR reitera seu compromisso com a defesa da classe médica e a promoção de um ambiente de trabalho seguro. A Comissão de Prevenção à Violência Contra Médicos segue monitorando os dados e atuando para combater essa realidade alarmante”, declarou o 1º secretário do CRM-PR, Fernando Fabiano Castellano Junior.

A Comissão de Prevenção à Violência Contra Médicos é formada pelos conselheiros Carlos Alexandre Martins Zicarelli (coordenador), Edeli dos Santos Pepe, Fabricio Kovalechen, Kleber Ribeiro Melo e Sergio Medeiros Alves.

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